O consumo de cervejas sem álcool nunca agradou muito o consumidor devido a pouca oferta, mas essa realidade está mudando... Cada ano que passa, a variedade de rótulos só aumenta e consequentemente a qualidade das bebidas só melhora.
Com uma maior demanda por cervejas zero álcool, o que era nicho está cada vez mais popular, trazendo investimento para o setor. COm isso o consumidor ganha em oferta de preço e abundância de marcas.

Fonte: botecoecerveja.com.br
Até mesmo as grandes produtoras como Ambev estão investindo pesado na criação de receitas especiais, como mostra a foto anterior. Não a toa, o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) realizou um pedido para um levantamento do mercado das cervejas sem álcool, através da empresa Euromonitor.

O resultado mostra que o cescimento da produção subiu mais de 80% entre 2019 e 2021. mostrando como esse tipo de bebida está em alta no Brasil.
Versatilidade das cervejas sem álcool
As cervejas normais e as zero álcool tem exatamente os mesmos ingredientes usados a fabricação. São usados água, malte, lúpulo e leveduras.
As leveduras são responsáveis por transformar os açúcares do malte em álcool e gás carbônico. E para remover esse álcool existem 2 métodos.
O primeiro método consiste em uasr leveduras de cepas específicas que não produzem álcool na fermentação. Já o segundo é realizar uma fermentaçáo com leveduras normalmente usadas para a fabricação de cerveja e fazer uma remoção térmica do álcool, ou seja, esquentar a cerveja até que o álccol evapore.
As cervejas de um modo geral tem trazem benefícios a saúde, graças ao lúpulo, que é a flor de um planta usada para gerar o amargor na cerveja. Essa flor contém propriedades antioxidantes, combatendo os radicais livres e reduzem risco de inúmeras doenças crônicas como doenças cardiovasculares e câncer, explica Mayara Olikszechen, nutricionista clínica funcional do Ambulatório de Nefrologia da Fundação Pró-Renal.
Não é a toa que as cervejas sem álcool ganharam o apelido de cerveja esportiva, devido a propriedas isotônicas (ajudando a repor sais minerais e água perdidos no suor), de acordo com Dan Waitzberg, professor do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) e diretor do Ganep Nutrição Humana.